Júnior Campos
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Juiz decide prisão preventiva de Diego Fernando e revela detalhes do crime brutal contra Dona Alzira

Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, vivencia um momento de grande consternação com dois assassinatos brutais cometidos em menos de 15 dias, ambos com extrema violência e crueldade. A cidade ainda tenta digerir o impacto dos crimes que ocorreram entre os dias 14 e 30 de janeiro, cujas vítimas foram dois idosos, um deles com 87 anos.

Na última quinta-feira (30), o corpo de Alzira Emiliana de Oliveira foi encontrado por sua filha, no quintal de sua residência, na Avenida João Gomes de Lucena, no bairro São Cristóvão. A idosa estava com as mãos e a boca amarradas, e as circunstâncias indicam que o crime foi um latrocínio, ou seja, um roubo seguido de morte. O caso, que abalou a cidade, foi registrado na delegacia de Serra Talhada e gerou uma grande mobilização policial.

A PRISÃO DE DIEGO FERNANDO E A REVELAÇÃO DE OUTRO CRIME

Diego Fernando de Araújo, identificado como o principal suspeito, foi capturado no bairro Bom Jesus, em uma residência onde estava acompanhado de outras pessoas. Durante a abordagem, os policiais encontraram uma bolsa com uma Bíblia que levava o nome da vítima, Alzira, o que reforçou a ligação do suspeito com o crime. Ele foi preso e, em seguida, confessou sua autoria no latrocínio.

O desfecho da prisão de Diego Fernando, contudo, revelou algo ainda mais chocante. Durante o interrogatório, o suspeito não apenas admitiu o assassinato de Dona Alzira, como também confessou ser o responsável por outro homicídio ocorrido dias antes, no dia 14 de janeiro, do mesmo ano em curso. Luiz José de Campos, de 61 anos, foi morto com golpes de barra de ferro, e o crime aconteceu no bairro Alto do Bom Jesus, bairro onde o próprio Diego morava, porém na rua 4.

EXCLUSIVIDADE DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA: O JUIZ E A DECISÃO

A repercussão do caso ganha ainda mais intensidade com a revelação exclusiva, realizada agora pelo Blog de Júnior Campos, da audiência de custódia de Diego Fernando. A audiência foi conduzida de forma online, por videoconferência, – o juiz responsável pela análise da prisão foi Eduardo Henrique Minosso, e a decisão de conversão da prisão em flagrante para preventiva foi fundamentada na gravidade dos crimes, especialmente pelo modus operandi brutal de Diego.

Em seu parecer, o juiz destacou a violência extrema utilizada nos crimes, como “amarração pelas mãos, colocação de uma toalha em sua boca, além da prática de conjunção carnal, afora a subtração de diversos itens, fatores que agravam ainda mais a conduta criminosa”. A prisão preventiva foi mantida para garantir a ordem pública, dado o alto risco de novos crimes cometidos pelo acusado, que já possuía passagens pela polícia e uma condenação por furto qualificado.

A FALA DO EX-PREFEITO LUCIANO DUQUE

Em entrevista ao Blog de Júnior Campos, o deputado estadual Luciano Duque, ex-prefeito de Serra Talhada, se manifestou sobre o caso, apontando a crescente violência na cidade e relacionando o episódio à falta de políticas públicas adequadas para combater a vulnerabilidade social. Duque, emocionado, lamentou a brutalidade do assassinato e frisou que o aumento da violência está diretamente ligado ao abandono das políticas sociais durante a atual gestão municipal.

“Esse caso não é isolado, mas um reflexo da negligência com as políticas públicas. A cidade está tomada por moradores de rua, muitos deles envolvidos com drogas e até com histórico criminal. Quando não há cuidado, a violência acaba chegando”, afirmou Duque, lamentando que a falta de um sistema de apoio social eficaz contribua para o agravamento da situação.

Na denúncia, Duque aponta a fragilidade de um sistema de saúde mental e social, que tem deixado as camadas mais vulneráveis à mercê da violência. Para ele, a responsabilidade é do governo municipal, que, segundo o deputado, falhou em manter a rede de serviços essenciais para prevenir e combater a violência na cidade.

CONCLUSÃO: O IMPACTO DO CASO E AS LIÇÕES A SEREM APRENDIDAS

O duplo homicídio ocorrido em Serra Talhada deixa claro que a violência está crescendo na cidade, especialmente contra idosos, pessoas vulneráveis e, no caso de Alzira, com um agravante de brutalidade inusitada. As confissões de Diego Fernando, que ainda pode responder por outros crimes, são a prova disso.

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