Na manhã desta quinta-feira (20), a Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão na cidade de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Os alvos dos mandados foram a sede da Prefeitura, e as secretarias de Finanças, Saúde e Educação. De acordo com a PF, cerca de R$ 18 milhões de reais foram movimentados em contratos com empresa supostamente de fachada nas áreas de educação e saúde.
A investigação da Polícia tem como objetivo esclarecer dispensas de licitações realizadas entre a Prefeitura de Garanhuns e uma ONG, com indícios de ser de “empresa de fachada”, na prestação de serviços nas áreas de educação e saúde.
Pela manhã, documentos e mídias foram apreendidos. Após a análise do material, será possível constatar se houve lavagem de dinheiro na celebração de dois contratos com dispensa de licitação, realizados no ano de 2023. Um dos contratos tinha o valor de R$ 10 milhões e outro, de R$ 7,6 milhões.
Segundo a PF, a empresa contratada não possui empregados registrados e é presidida por uma pessoa que foi beneficiária de assistência social do Governo durante a pandemia, funcionando possivelmente como “laranja” no esquema de dispensa irregular de licitação.