Júnior Campos
Policial

Radialista afirma ter tido acesso ao laudo do IML e revela detalhes sobre a morte do menino Arthur Ramos

Segundo o radialista que comanda o Programa Cidade Alerta, da Rádio Cidade FM de Tabira, sua equipe teve acesso ao laudo do Instituto Médico Legal (IML) que detalha as circunstâncias da morte do menino Arthur Ramos do Nascimento, de apenas dois anos. De acordo com ele, o documento aponta que a criança foi vítima de agressões brutais antes de falecer.

Ainda segundo o radialista, o laudo revela que Arthur apresentava sinais de abuso sexual, com fissuras e sangramento na região retal. Além disso, o corpo da criança teria marcas arroxeadas, compatíveis com mordidas, no antebraço, pulso e braço esquerdo. O radialista afirma ainda que o exame tanatoscópico indicou extensas lesões no lábio superior, escoriações no nariz e uma fratura na região cervical.

De acordo com as informações divulgadas pelo comunicador, os exames internos teriam constatado hemorragia subaracnóidea – um sangramento entre o cérebro e sua camada protetora – além de um hematoma extenso que ia da região cervical até a torácica, atingindo a traqueia e o esôfago.

Segundo o radialista, o laudo conclui que a morte de Arthur Ramos foi causada por choque decorrente de asfixia por sufocação direta, associada a um traumatismo cranioencefálico provocado por instrumento contundente.

O caso ganhou grande repercussão em Tabira. Arthur estava sob os cuidados de Giselda Silva, que segue presa, e de seu companheiro Antônio Lopes, conhecido como “Frajola”, que foi linchado pela população após a tragédia.

E ainda há uma informação que precisa ser esclarecida pela Secretaria de Defesa Social (SDS). Há relatos de que, no dia da tragédia, Arthur estaria sob os cuidados do filho mais velho de Giselda, e não dela ou de Antônio Lopes, o “Frajola”. Esses pontos precisam ser esclarecidos pelas autoridades, que devem dar uma resposta definitiva sobre quem, de fato, cometeu o crime.

As informações trazidas pelo radialista reforçam a gravidade do crime e mantêm acesa a cobrança por justiça.

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