Júnior Campos
Política, Redação

A postura do PT de Serra Talhada e a opinião de governistas sobre a decisão de Márcia

Logo após começar a fazer sua reforma administrativa, a prefeita de Serra Talhada agora enfrenta duras críticas de seu próprio partido, o PT.

Depois de exonerar dois auxiliares de seu governo que são filiados ao Partido dos Trabalhadores – PT, Anildomá e Cristiano Menezes, a direção local emitiu uma nota à imprensa, acusando Márcia Conrado do mesmo partido de “ter feito demissões sumárias”, o que os petistas de Serra Talhada parecem ainda não ter entendido é que, reformas como essas são naturalmente feitas em qualquer gestão e que o fator filiação partidária de Cristiano de Anildomá, não foi a motivação para a decisão das exonerações – Marta Cristina (também exonerada) não é do PT; Sinézio Rodrigues militante histórico do PT, tá na lista de Márcia?

Márcia Conrado está apenas começando a imprimir sua identidade e seu total DNA em sua equipe de governo, e é assim que a política funciona em todos os campos, e como adiantamos em várias publicações, esse dia de fato chegou, alimentado por uma série de acontecimentos, dentro do campo político e administrativo, que foram e estão registrados aqui nesta página eletrônica de notícias.

Sobre a postura da direção do PT de Serra Talhada, os governistas silenciam, mas estão divididos quando são questionados, em reserva, sobre a motivação das exonerações.

Enquanto uma ala resolve passar uma borracha em qualquer fala ou afirmativa de que Márcia estaria iniciando um movimento de revide ao ex-prefeito Luciano Duque (SD);  “um precisa de outro, não rompem nunca”, outra rechaça: “ela não esqueceu os ataques sofridos  na festa de setembro e a exposição diante das decisões do Ministério Público”.

É importante frisar, que a gestora vem enfrentando ataques de correligionários locais desde as eleições, e agora, os mesmos têm mais um motivo ou desculpa para ligarem seus canhões contra a administração municipal de Serra Talhada.

Agora, cabe a Márcia resolver se fica apenas numa reforma administrativa ou se também reforma sua visão sobre a sigla da qual faz parte, assim como fez Luciano Duque, que trocou o PT pelo o Solidariedade e esse mesmo PT silenciou.

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