Depois de tantas especulações sobre a relação política entre o Deputado Estadual Luciano Duque (SD) e a Prefeita Márcia Conrado (PT), Duque tem rechaçado qualquer tipo de aliança e ou aproximação com os irmãos Oliveira, Waldemar e Sebastião Oliveira, que encabeçam o bloco de oposição na Capital do Xaxado.
As declarações do ex-prefeito provocou reação imediata do deputado federal, Waldemar de Oliveira, que se sentiu menosprezado por Duque. O fato aconteceu durante uma entrevista concedida ao Farol de Notícias, na 23ª edição da ExpoSerra.
“Ele [Duque], deve estar se achando o Barão do Pajeú, né? Que a última palavra é dele, só ele que tem voto aí, só ele que tem representatividade e só ele que manda e pronto. Eu nunca me juntei com quem não me quis junto dele. Ele [Duque] já foi meu aliado, lá no passado, e eu não quero junto de mim quem não me quer junto, isso eu posso lhe garantir”, cravou Oliveira.
O mesmo Duque que conseguiu gerar esse mal estar com Waldemar, também é o que condena a estratégia que ele classifica de cooptação da atual Prefeita Márcia Conrado, que vem conseguindo aliados para fortalecer o seu exército para a batalha eleitoral de 2024, conquistando lideranças e nomes importantes que até outro dia estavam com Waldemar e Sebastião.
Mas, o que então, pode acontecer no ano que vem? Uma surpresa, ou um isolamento político? O Deputado Estadual Luciano Duque quando foi Prefeito de Serra Talhada era muito bem articulado e viu seus opositores resistentes definharem politicamente onde nenhum político quer ficar: No isolamento, sem aliados locais e sem grupo. Então, esse é o dilema de Duque: ‘seguir sozinho, procurar depressa um posicionamento, ou terminar como muitos de seus adversários do passado, totalmente isolado, exercendo sua função de parlamentar estadual de modo solitário e sem força política na própria base’.