O debate desta quinta-feira (27) entre as candidatas ao governo de Pernambuco , Raquel Lyra (PSDB) e Marília Arraes (Solidariedade), foi marcado por críticas às trajetórias políticas, acusações sobre alianças locais e nacionais e troca de farpas. Em diversas ocasiões, as adversárias chamaram uma à outra de “mentirosa”. A mais recente pesquisa Ipec, da terça-feira (25), aponta que Raquel Lyra lidera a disputa com 51% das intenções de voto, e que Marília Arraes tem 42%.
O debate promovido pela TV Globo teve quatro blocos, sendo dois com temas livres e outros dois com temas determinados. As duas candidatas tiveram que administrar o tempo de fala de cada bloco para fazer perguntas, réplicas, tréplicas e outros questionamentos.
Ao longo de todo o debate, as duas candidatas trouxeram para a pauta o governo Paulo Câmara (PSB), ambas fazendo questão de se desvencilhar de ligação com o atual gestor. Marília Arraes falou sobre o período em que Raquel Lyra foi aliada do governo; essa por sua vez, criticou a adversária por ter recebido apoio do PSB no segundo turno, acusando-a de ser a candidata da continuidade.
A disputa nacional pela Presidência da República também esteve presente durante todo o debate. A cada novo tema debatido, Marília Arraes cobrava posicionamento de Raquel Lyra sobre a eleição presidencial. “Quem diz que tanto faz está do lado do opressor, e está do lado de Bolsonaro”, disse. “Sua candidatura é a trincheira do bolsonarismo em Pernambuco”, afirmou, em outro momento.
A candidata Raquel Lyra reclamou da nacionalização da discussão. “Eu convido a todos, a senhora também, a acompanhar o debate nacional que vai acontecer amanhã entre o candidato Lula (PT) e o candidato Bolsonaro (PL), para que você possa fazer a sua escolha. É lá que vai se dar a discussão federal. Aqui, nós vamos fazer a discussão sobre Pernambuco”, disse.
Fonte: G1