Júnior Campos
Política

Duque admite que deixou o PT de Lula para embarcar no projeto de Marília

O ex-prefeito Luciano Duque, principal cabo eleitoral da candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes, concedeu uma entrevista ao lado do também ex-prefeito de Serra Talhada, Carlos Evandro, neste último Sábado (15), na Rádio Cultura. Duque falou sobre política e deu destaque para a questão do apoio da Prefeita Márcia Conrado a Tucana Raquel Lyra do PSDB.

Como todos os integrantes da campanha de Marília, Luciano associou Raquel e todos os seus apoiadores a um suposto apoio e palanque do Presidente Bolsonaro, mas o que a história recente mostra é justamente o contrário.

Duque disse “que deixou o PT para embarcar no projeto de Marília” mas se esquece que o projeto de Marília tem André de Paula e Sebastião Oliveira, políticos que juntaram forças para derrubar a então Presidente Dilma Rousseff por ocasião do Impeachment em 2016. André votou favorável e Sebastião, mesmo sabendo que sua base eleitoral não queria a queda da Presidente se absteve do voto contribuindo indiretamente para a cassação do mandato da Presidente à época.

Juntando os fatos, é de conhecimento de todos que o Solidariedade, partido de Marília e de Duque, também de Paulinho da Força, orientou sua bancada para derrubar o PT de Márcia e de Dilma do poder naquele ano, e que os ataques a Raquel Lyra, que está neutra com relação às eleições nacionais deste ano tentam confundir o eleitor, quando na verdade quem está mais alinhado com o antipetismo e o pensamento Bolsonarista é o palanque de Marília e de Duque.

A Guerra de narrativas dos aliados de Marília Arraes é um discurso contraditório e vazio, pois o passado não se apaga e um futuro político de pilares inconsistentes como é o caso de Luciano Duque que saiu do Partido de Lula para o Solidariedade junto com Marília não se sustenta na cabeça do eleitor pernambucano.

Márcia Conrado se mantém firme em seu apoio a Lula e a Raquel Lyra, e deve caminhar sob um verdadeiro ataque de desinformação durante este segundo turno. Contudo, vale ressaltar que a política ‘feita com o fígado’ nunca deu certo para nenhum candidato, Partido ou grupo político, pelo contrário, quem usa desse artifício acaba dando um verdadeiro tiro no pé, ou, nas urnas.

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