Júnior Campos
Política

Duque declara que ficará “feliz” caso seja expulso do Solidariedade e que vai aguardar 1º de junho para seguir um novo caminho

Em uma entrevista exclusiva concedida ao programa radiofônico Folha Política, o deputado estadual Luciano Duque expôs sua posição em relação aos recentes acontecimentos políticos em Serra Talhada – especialmente as recentes declarações da ex-deputada federal, Marília Arraes. Filiado ao Solidariedade, Duque revelou sua disposição em se afastar do partido caso não seja oficializado como candidato à prefeitura do município.

O ponto mais contundente da entrevista foi quando o deputado expressou abertamente que ficaria “feliz” se fosse expulso do Solidariedade. Essa afirmação evidencia o profundo descontentamento de Duque com a atual situação política e com a postura adotada por Marília, que dirige a legenda em Pernambuco.

Além disso, Duque enfatizou o dia 1º de junho como uma data crucial para determinar seus próximos passos. Nessa data, está agendada a visita de Marília, que virá a Serra Talhada para manifestar seu apoio à reeleição da prefeita Márcia Conrado (PT). O deputado afirmou que aguardará esse momento para anunciar de fato sua ruptura com o Solidariedade, caso não haja uma mudança na decisão sobre sua candidatura.

Essa postura firme de Duque destaca as tensões e divergências internas no Solidariedade, bem como a complexidade das alianças políticas em Serra Talhada.

Em suas próprias palavras, Duque declarou: “O pior seria eu ficar até o último dia da convenção esperando uma decisão do Marília. Então eu acho que ela, no mínimo, me devia um pouco de respeito, e ter dito logo para mim que não ia me dar o partido. Era só isso. Eu fico tranquilo. Eu desejo sorte, desejo a ela que a escolha dela possa ser a melhor possível. Agora nós vamos seguir um outro caminho. E aí eu já afirmo, quando eu sigo um outro caminho, na hora que ela tomar essa decisão o dia primeiro, aí há uma ruptura. Porque para além da questão política, tinha uma questão de relação, de amizade, de ser uma pessoa que era hóspede da minha casa, da minha família, que tinha o respeito de todos nós. E a partir disso a relação está estremecida e não tem mais por que a gente ter nenhum tipo de relação. Cada um sai do seu caminho. Eu vou esperar, caso ela não me dê o partido para disputar, o tempo partidário, e no momento certo eu saio do partido. A não ser que ela queira me expulsar. Aí eu vou ficar muito feliz se ela me expulsar. Mesmo não podendo disputar, mas eu vou ficar muito feliz”.

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