Júnior Campos
Política

Luciano Duque revela pedido de Izivaldo, fala sobre a escolha de Márcia, e perdoa Alice Conrado

Em entrevista ao Farol de Notícias, o deputado e ex-prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque, fez revelações sobre o falecido vereador Izivaldo Conrado, ex-marido da vereadora Alice Vontado e pai da atual prefeita Márcia Conrado. Duque contou que, antes de ser assassinado no centro de Serra Talhada, Izivaldo buscou o apoio da família Duque para prestar assistência à sua esposa.

“Eu não queria entrar neste mérito. No dia em que Izivaldo foi assassinado, ele foi na minha casa. E ele fez um pedido a Karina: ‘Cuide de minha família, que eu sei que vou morrer’, e assim o fizemos. Nós abraçamos essa família como se fosse nossa. Nunca deixamos de ajudá-los e todos ficaram ao nosso lado na estrutura”, revelou Duque.

**Escolha de Márcia para Prefeitura e Ingratidão**

O deputado também esclareceu o processo de escolha de Márcia Conrado como candidata à prefeitura de Serra Talhada nas eleições municipais de 2020. Duque destacou o papel crucial de sua esposa, Karina, na construção da candidatura de Márcia, e expressou surpresa com a atitude da mãe da prefeita após sua eleição.

“Numa decisão que teve muito o dedo de Karina (minha esposa), construímos a candidatura dela. Karina teve papel fundamental e dizia: ‘Eu acredito muito em Márcia e vamos lançá-la candidata’. Eu dizia: ‘Eu acho que é muito cedo, ela não está madura para isso’. Mas acabamos nos convencendo, e por isso que hoje ela está prefeita”, relembrou Duque.

Ele também comentou sobre o tratamento que vem recebendo desde então. “Nunca imaginei que pudesse chegar a este ponto, onde sou tratado com ódio, como se fosse uma pessoa ruim que não sou. Mas esse julgamento da ingratidão quem vai fazer não sou eu. Quem vai fazer é Deus e o povo. Eu não levo para o lado pessoal. Eu a perdoo. Antes eu era melhor, hoje sou o pior, antes era honesto e hoje desonesto. Mas eu entrego a Deus porque eu sempre quis o bem de nossa terra e vou continuar querendo. Não vou deixar de fazer o meu trabalho e de cobrar o que está errado”, concluiu o deputado.

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