Júnior Campos
Política, Redação

Márcia Conrado esclarece sobre os atrasos na AESET e detalha os planos futuros para a autarquia

Em uma entrevista ao comunicador Francis Maya, da Rádio Vila Bela FM, a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), abordou uma série de temas, incluindo a delicada situação financeira da Autarquia Educacional de Serra Talhada (AESET).

Ao discutir a crise enfrentada pela instituição educacional, Conrado compartilhou suas preocupações iniciais ao assumir o cargo, destacando que considerou inicialmente o fechamento da autarquia em face de sua insustentabilidade financeira.

“Eu vim tomar conhecimento sobre a situação da AESET semana passada, porque se você tem algo que é preciso deixar bem explicado aqui é que eu assumi a prefeitura com a programação de fechar a AESET em seis meses, porque ela não se sustentava. Porém, eu entendo que a AESET é onde a gente muda a chave de muita família, porque é através dela que a gente forma, pela primeira vez, um integrante de uma família que tem um diploma. E eu sempre irei lutar pela educação, então nunca seria a prefeita que fecharia uma faculdade.”

Externando que tem buscado soluções viáveis, a prefeita estudou casos de sucesso em outras instituições semelhantes, destacando o exemplo de Petrolina, que se tornou autossustentável após a implementação de um curso de medicina.

“Fui procurar cases de sucesso lá na faculdade das autarquias e vi o caso de Petrolina, que se considerou, se tornou autossustentável a partir do momento que a gente conseguiu um curso de medicina. Fui a Brasília, sentei com o ministro Camilo, sentei com a nossa senadora Tereza Leitão, com o nosso deputado federal Fernando Monteiro, e organizamos a forma de trazer um curso de medicina para Serra Talhada.”

No entanto, a entrevista também abordou questões sobre atrasos na folha de pagamento dos funcionários da autarquia. A prefeita esclareceu que um problema técnico no sistema de computação resultou na necessidade de processamento manual dos salários, gerando um atraso de 20 dias. No entanto, Conrado assegurou que, diferentemente de administrações anteriores, a questão foi prontamente resolvida e os funcionários receberam seus salários assim que possível.

“Diferente de outras gestões, onde se passou 2, 3 meses sem receber, eles tiveram um atraso de 20 dias. Assim que finalizou a computação da folha, o dinheiro foi repassado para que eles recebessem.”

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