Os encontros, sem muito alarde, entre Paulo Câmara (PSB) e Lula (PT) vem causando movimentações no cenário político nacional e estadual. Especulações sobre uma chapa entre o governador de Pernambuco e o ex-presidente ganharam força e foram repercutidas nos bastidores. Aliados de Paulo assinalaram ao Diario que essa possibilidade era “um tanto sensacionalista”. Fontes próximas ao governador prenunciaram que, ainda esta semana, Paulo deverá se reunir com integrantes da cúpula do PSB e do PT.

Em reserva, um socialista  destacou que a reunião entre Lula e Paulo foi para “alinhavar uma decisão e direcioná-lo a um possível ministério, caso eleito”. Questionado sobre o possível ministério, a fonte disse não poder torná-lo de conhecimento geral, mas adiantou que “é algo que Paulo faz com maestria”.
A linha que tece a ligação entre o PT e o PSB no cenário nacional também pode respingar na candidatura para governador em Pernambuco. “O fato de Lula e do próprio PT terem se reunido com o governador já é um sinal positivo. Mas, é bom ficarmos de olho no desenrolar dessas conversas”, destacou outro parlamentar.
Reuniões
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), se reuniram, virtualmente, na tarde da terça-feira (6), sem qualquer divulgação. De acordo com aliados, a reunião durou mais de duas horas e o assunto permaneceu restrito aos dois. Fontes palacianas informaram à reportagem que a “ligação foi de cunho pessoal” e que “ninguém teve acesso total ao conteúdo discutido” na chamada de vídeo entre os líderes petista e socialista. Além de Paulo (PSB) e Lula (PT), estavam presentes a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), José Guimarães (PT-CE), Paulo Teixeira (PT-SP) e Luiz Dulci (PT-MG); o presidente do PSB, Carlos Siqueira, o ex-governador de São Paulo Marcio França (PSB-SP) e Renato Casagrande (PSB-ES).
Outra reunião entre o PT e o PSB aconteceu, na terça-feira (6), entre Paulo Câmara (PSB) e o senador Humberto Costa (PT). Na roda de conversas, impressões sobre o aceno do PT ao PSB.
Fonte: Diário de Pernambuco