De acordo com o Datafolha, João Campos registrou avanço mais intenso entre as eleitoras do Recife (passou de 25% para 33%), na faixa de 45 a 59 anos (de 20% para 30%), na parcela com a escolaridade fundamental (de 32% para 47%), entre os mais pobres, com renda familiar de até dois salários mínimos (de 28% para 38%) e entre evangélicos (de 23% para 33%). Entre os mais ricos, houve queda na preferência pelo candidato do PSB: entre quem tem renda de cinco a dez salários, suas intenções de voto passaram de 16% para 11%.
Apesar da estabilidade em relação à pesquisa anterior, com oscilação positiva dentro da margem de erro, Marília Arraes ganhou força em segmentos em que já aparecia com destaque no início do mês, como o eleitorado mais escolarizado, em que passou de 23% para 27%. Na faixa de renda familiar que ganha de cinco a dez salários, a petista passou de 25% para 32%.
A candidatura de Mendonça Filho ganhou quatro pontos entre os mais velhos (de 20% para 24%), segmento no qual só fica numericamente atrás de Campos, que tem 32%.
Delegada Patrícia avançou em quase todos os segmentos do eleitorado, à exceção dos mais velhos, no qual passou de 13% para 10%. Mais velhos, mais ricos e menos escolarizados (no qual também tem 10%) são, por ora, os pontos mais fracos da candidata do Podemos, que tem intenções de voto bem distribuídas entre os demais grupos sociodemográficos.
Dentro do universo de 21% dos eleitores que têm o PT como partido de preferência no Recife, a escolha por Marília Arraes passou de 36% para 42%, e os demais se dividem, principalmente, entre Campos (33%), Delegada Patrícia (10%) e Mendonça (7%).