Júnior Campos
Política

Presidente do Solidariedade, rebate denúncias de fraude na cota de gênero e ataca Vandinho da Saúde

O presidente do Solidariedade, Waldir Tenório Júnior, se pronunciou nesta quinta-feira (26) após a decisão do juiz eleitoral Diógenes Portela Saboia Soares Torres, da 71ª Zona Eleitoral de Serra Talhada, que determinou a notificação dos investigados em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE). A ação apura uma suposta fraude no preenchimento da cota de gênero pelo partido nas últimas eleições.

Entre os investigados estão Waldir, a vereadora eleita Juliana Tenório e outros 15 nomes ligados ao Solidariedade. A denúncia foi apresentada pela coligação majoritária “Por Amor a Serra Talhada” e pelo vereador Vandinho da Saúde, que apontam candidaturas fictícias para favorecer Juliana Tenório.

A resposta de Waldir

Em entrevista ao jornalista Giovani Sá , Waldir rebateu as acusações com críticas contundentes ao vereador Vandinho, a quem chamou de “ator de Hollywood” e acusou de montar um “circo político”. Ele destacou que só se manifestou após ser oficialmente notificado, como prevê a legislação eleitoral.

“Ele [Vandinho] sempre faz encenações. É um ótimo ator, digno de Hollywood, mas dessa vez tentou manipular informações e usar narrativas sem fundamento. Avaliamos as provas apresentadas e identificamos inconsistências e imagens sem ligação com a realidade,” afirmou Waldir.

Waldir também negou qualquer irregularidade na composição da chapa do Solidariedade, reforçando o compromisso do partido com a igualdade de gênero e a representatividade. Ele classificou as acusações como desrespeitosas aos candidatos da legenda e lamentou o tom das denúncias.

As acusações contra o Solidariedade

De acordo com a denúncia, as candidaturas de Jéssica Bianca e Michele Barros foram fictícias, apontando que ambas não realizaram campanhas próprias e tiveram votações inexpressivas. Jéssica, por exemplo, teria obtido apenas 12 votos, além de ser funcionária de uma empresa de Waldir.

A denúncia ainda afirma que Jéssica participou exclusivamente de eventos em apoio a Juliana Tenório e manteve suas redes sociais fechadas durante a campanha. Prints anexados ao processo mostram postagens de apoio a Juliana antes mesmo das convenções partidárias e comemorações do resultado eleitoral após as eleições.

A coligação também acusa Waldir de abuso de poder, alegando que ele teria coagiado mulheres subordinadas a participarem da chapa de forma fictícia, configurando violação das normas eleitorais.

Defesa e próximos passos

Waldir afirmou que todas as acusações serão respondidas no prazo estipulado pela Justiça Eleitoral. Ele classificou a denúncia como um ato de desespero político e reiterou que as provas apresentadas não se sustentam.

“Peço respeito pelo trabalho sério e democrático que desenvolvemos. Vamos nos defender e provar que essas acusações são infundadas,” concluiu Waldir.

A decisão sobre a validade das denúncias e as possíveis penalidades ficará a cargo do juiz eleitoral.

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