Júnior Campos
Política

“Quero servir ao povo de Afogados, assim como meus pais fizeram”, diz Danilo Simões

O candidato a prefeito de Afogados da Ingazeira e líder da oposição, Danilo Simões (PSD), acompanhado de seu vice, Edson Henrique, e dos candidatos a vereadores da Coligação União Pelo Povo, cumpriu agenda na zona rural do município neste domingo (8). Pela manhã, Danilo participou de reuniões nas associações das comunidades de Pajeú Mirim e Pereiros I. À tarde, conversou com moradores do Sítio Mocororé. Durante os encontros, o candidato apresentou propostas de seu Plano de Governo para impulsionar o desenvolvimento rural do município.

Edson Henrique destacou a importância de um novo modelo de gestão para a zona rural, com a criação de um zoneamento que dividirá o território em quatro grandes regiões. Segundo ele, essa medida permitirá atender melhor as demandas locais e agilizar a execução de serviços. “Esse zoneamento facilitará a escolha de prioridades e a organização das ações, além de garantir que as comunidades sejam atendidas de forma mais eficiente”, explicou Edson.

Danilo Simões enfatizou a necessidade de fortalecer a organização comunitária e retomar as plenárias do orçamento participativo, garantindo que os investimentos na zona rural estejam alinhados com as demandas da população. Ele também propôs a criação de um fundo municipal específico para apoiar as associações rurais. “É fundamental garantir que as associações rurais tenham independência e possam participar coletivamente das decisões. Com o fundo, as associações legalizadas poderão contar com recursos para manter suas atividades”, disse Danilo.

Em todas as comunidades visitadas, Danilo e Edson ouviram críticas à atual gestão, principalmente em relação ao abandono da zona rural. Em Pajeú Mirim, uma moradora questionou a prioridade dada pelo governo municipal à construção de um pórtico na entrada da cidade, enquanto a infraestrutura rural segue sem investimentos. “Aqui não temos nada para agradecer, só para cobrar. Por que, ao invés de fazer aquele pórtico, não investiram na nossa comunidade?”, indagou.

Edson Henrique reforçou essa crítica, destacando o valor de R$ 6 milhões investidos no recapeamento de ruas já pavimentadas na cidade. “Não somos contra o asfalto, mas é uma questão de prioridades. Esse valor poderia ter sido usado na compra de maquinários para manter a infraestrutura da zona rural”, afirmou.

Danilo também apontou a inversão de prioridades da gestão atual e lembrou que o prefeito deve ser acessível à população. “Minha mãe, Dona Giza, ouvia o povo, por isso tantas obras foram feitas na zona rural durante seu mandato. A política não é profissão, é serviço. O prefeito é funcionário do povo e precisa ouvir suas demandas”, afirmou.

O candidato ainda aproveitou para desmentir boatos que circulam nas redes sociais e no boca a boca. “Estão espalhando que, se eu for eleito, vou sair de Afogados e quem vai governar é o Edson. Isso não é verdade. Tenho um grande amor por Afogados, sempre participei da vida pública nos bastidores, pois por conta do meu emprego não podia me envolver diretamente”, esclareceu.

Em Pereiros I, os moradores expressaram insatisfação com a falta de oportunidades de emprego, especialmente para os jovens. “Os jovens se formam, mas não têm onde trabalhar. Para conseguir um emprego, você tem que ter relação política com algum vereador”, relatou um morador. Danilo afirmou que pretende incentivar a produção local, respeitando as particularidades de cada comunidade, para aumentar as oportunidades de trabalho. “Cada comunidade tem suas características e vocações. É preciso respeitar isso e criar soluções adequadas”, afirmou.

No Sítio Mocororé, Edson Henrique reforçou a mensagem de que a zona rural é fundamental para o futuro de Afogados da Ingazeira. “Eles dizem que vocês não têm importância porque representam apenas 23% do eleitorado. Mas é vocês que vão decidir essa eleição. O futuro de Afogados está nas suas mãos”, declarou.

Encerrando as atividades, Danilo reafirmou seu compromisso com o povo de Afogados e destacou que a política deve estar a serviço dos mais vulneráveis. “Quero servir ao povo de Afogados da Ingazeira, assim como meus pais fizeram, sempre olhando com carinho para os mais necessitados”, concluiu.

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