Uma fonte ligada ao atual prefeito Diógenes Patriota e ao ex-prefeito Sávio Torres revelou ao blog uma informação de bastidor que promete movimentar os bastidores políticos de Tuparetama: o presidente da Câmara de Vereadores, Valmir Tunú, teria rompido politicamente com o gestor municipal e agora caminha com a oposição.
Valmir, que sempre teve fortes vínculos com a família Galvão — base tradicional de seu apoio político — começou a se distanciar de Diógenes ainda em 2023, ao declarar apoio à pré-candidatura de Gustavo Galvão, adversário direto do prefeito. Em 2024, o vereador passou a defender abertamente o nome de Luciana Paulina como pré-candidata à prefeitura, também com o respaldo de Sávio Torres.
No entanto, a reaproximação de Sávio com Diógenes e a consequente aliança entre os dois, deixaram Valmir isolado no grupo governista. Ignorado por Diógenes durante a campanha, ele foi acolhido novamente pela família Galvão e pela atual vice-prefeita Luciana, que reconheceu o apoio que Valmir havia lhe dado.
Eleito presidente da Câmara com os quatro votos da bancada de oposição, Valmir Tunú agora circula exclusivamente ao lado dos vereadores Domenico Perazzo e Joel Gomes — ambos da oposição — além das lideranças Alexandre Galvão e Augusto César, que compuseram a chapa oposicionista encabeçada por Danilo (prefeito) e Plécio Galvão (vice).
Apesar do rompimento, Diógenes parece não demonstrar preocupação com a perda do comando da Casa Legislativa, mesmo tendo sido ele o responsável por lançar Valmir Tunú como candidato a prefeito em 2012. Curiosamente, os dois ainda têm um vínculo familiar: Valmir é primo de Sávio Torres.
Nos bastidores, já se comenta que para 2028 muitos políticos devem “trocar de camisa” — abandonando as cores que hoje representam os grupos locais: o amarelo de Sávio, o roxo de Diógenes e o vermelho de Danilo.