Júnior Campos
Redação

Ausência de Lula contribuiu para um comportamento mais contido de Bolsonaro

Lula fez um movimento arriscado ao decidir faltar ao debate. Embora sua ausência buscasse minimizar as chances de erro, o petista foi lembrado por todos os oponentes, principalmente no tema da corrupção. O púlpito vazio e os tons agressivas dos outros candidatos certamente serão explorados nas mídias sociais e na propaganda eleitoral nesta última semana – justamente quando ele mais precisa virar.

A ausência do ex-presidente, principal adversário do atual mandatário, contribuiu para o desempenho positivo do candidato à reeleição.

Muito mais contido do que no debate da Band, Bolsonaro resistiu aos ataques – principalmente relacionadas ao orçamento secreto, posicionamento do governo na pandemia e na economia.

Lula justificou a ausência do debate a comícios previamente marcados em São Paulo. Ele também alegou demora na confirmação do pool de veículos. Porém, o SBT afirmou que a campanha do petista foi avisada sobre a data do encontro ainda em março.

Ao final dos quatro blocos de debate, Ciro desperdiçou chances e se concentrou em atacar Lula e Bolsonaro (muito mais Lula do que Bolsonaro, na verdade). Simone Tebet, por sua vez, demonstrou firmeza, preparo e foi muito mais propositiva. Na batalha contra o voto útil, Simone se saiu melhor que Ciro.

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