A indefinição sobre o apoio da Prefeita de Serra Talhada neste segundo turno para as eleições estaduais continua, pelo menos oficialmente. Este Blog cravou no início da campanha que Márcia apoiaria a candidata Raquel Lira do PSDB por motivos óbvios como a questão da mágoa eleitoral que poderia afetar um laço entre o PSB e a candidatura de Marília Arraes. Agora, que tanto o PSB como o PT estão juntos ao lado da neta de Arraes, Márcia continua em silêncio.

Um dos fatores para que esse silêncio ou neutralidade da prefeita de Serra Talhada se estenda, é a falta de habilidade do próprio PT local, que acusa o palanque de Raquel como sendo o palanque de Bolsonaro em Pernambuco, coisa que a própria candidata do PSDB já desmentiu declarando que nem apoia Bolsonaro e nem Lula.

Contudo, diante de tudo isso, Márcia vem sofrendo uma espécie de pressão agressiva de seu próprio partido na cidade, que adotou declarações intransigentes e desconfortáveis tanto para Márcia como para sua base, que já se manifestou a favor da eleição de Raquel Lira.

Bastidores da política Serratalhadense revelam que o PT local não sabe fazer política de coalizão e esse tipo de atitude pode acarretar grandes prejuízos eleitorais para a campanha de 2024, e com certeza, a Prefeita não vai aderir como já foi dito neste blog a um ‘samba de crioulo doido’.

Qualquer posicionamento em Serra Talhada por parte da prefeita se tornou arriscado, não por ela mas pelos seus correligionários que ainda acham que fazer política com o fígado pode dar certo.