Júnior Campos
Cotidiano, Saúde

A conta da COVID, eleições no Recife e a missa de 7º dia em homenagem a Alberto

A CONTA CHEGOU: Os números contabilizados no boletim epidemiológico pelas autoridades de saúde do governo de Pernambuco, mostra claramente que o Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a COVID -19 não teve eficácia no combate ao avanço ao novo coranavírus, o que é bastante preocupante.

Neste sábado (28), Pernambuco contabilizou 2.084 novos casos doença e para justificar o aumento significativo dos novos casos positivos, a Secretaria de Saúde de Pernambuco disse que o crescimento no número de casos foi motivado pelo acúmulo de notificações dos últimos três dias, devido à instabilidade no sistema do Ministério da Saúde. A Secretaria Estadual de Saúde ainda completou a justificativa acrescentando, que 4,7% dos registros foram notificados em setembro; 75% em outubro; e 16% em novembro.

Diante desta dura realidade, a conta que ninguém quer fazer e pagar veio, e com ela, a cobrança da população em direção aos prefeitos; mas a grande verdade disso tudo é que, não foram os candidatos e nem tão poucos as autoridades de saúde municipais, que decidiram pela realização das eleições em meio à pandemia, e sim o Tribunal Superior Eleitoral – TSE, que após estudos produzidos pelas autoridades sanitárias de saúde afirmou segurança em todo o processo eleitoral.

Neste período do calendário eleitoral o Plano de Convivência de Paulo Câmara recebeu alterações e os eventos corporativos foram autorizados com até 300 pessoas, o que acabou sendo mais uma porta de entrada para à COVID – 19. Não deu outra, a conta veio e com saldos negativos de mortes, provocados pela doença.

Os prefeitos começaram a tomar decisões paralelas ao Plano de Convivência de Paulo, e assinar restrições para combater o vírus, como foram os casos de Ângelo em Sertânia, Marconi Santana em Flores e João Batista em Triunfo.

É necessário cautela e prudência na hora de apontar culpados, e compreender que o momento é de muita reflexão e de cuidados, para que vidas sejam preservadas.

ELEIÇÃO NO RECIFE: Se na maioria das cidades as eleições deste ano foram mornas ou frias, em Recife a disputa político-familiar entre João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT) fervilhou até o último dia de campanha e mobilizou a população como há muito tempo não se via. Neste sábado, dia 28, dia ensolarado de 30 graus na capital de Pernambuco, havia mais gente nos semáforos, praças e esquinas fazendo bandeiraços, panetaços e carreatas do que nas praias e nos parques.

CABO ELEITORAL: Responsável pela inserção de Marília no campo adversário ao PSB, Luciano Duque (PT), prefeito de Serra Talhada, disse a Júnior Campos: “Vou te dizer! Esta profetizado e Marília será a escolhida… Ela não chegou até aqui se não houvesse um propósito”.

POSSÍVEIS SECRETÁRIOS: O que se ventila em Serra Talhada é que Nailson Gomes assuma a pasta de esportes e Sinézio a de educação. Os dois ficaram sem assentos no parlamento da Capital do Xaxado e deverão ser aproveitados na nova composição de secretários da primeira prefeita mulher da Capital do Xaxado. São nomes com real condições para auxiliar Márcia Conrado.

EM FLORES: A Câmara de Vereadores de Flores – PE, realizou uma sessão extraordinária na última quarta-feira (25), para empossar Lalá Lima (PSB). Ela assume a cadeira de Alberto Ribeiro, que acabou falecendo na madrugada do último sábado (21), vítima da COVID -19. No pleito eleitoral de 2016, Lalá Lima obteve 362 (trezentos e sessenta e dois) votos ficando como primeira suplente.

Já para a próxima legislatura 2021-2024, quem assume a cadeira deixada por Ribeiro é vereadora, Flávia Santana (PSB), com 298 computados. Alberto Ribeiro do mesmo partido foi reeleito para 3º mandato com 848 votos.

EM FLORES: Acontece neste momento, Missa de 7º dia pelo falecimento de Alberto Ribeiro. A celebração que presta homenagem a Alberto está sendo presidia pelo Padre Aldo Guedes. Acompanhe clicando AQUI!

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