Pernambuco segue como Estado mais inovador do Nordeste e segundo lugar em Competitividade Global do Brasil. É o que aponta o Índice de Inovação dos Estados 2022 – desenvolvido pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) -, que mapeia todo o território nacional. No ranking geral, divulgado na última quinta-feira (08.12), em relação ao levantamento passado, o Estado subiu duas posições, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Distrito Federal.
“O Estado tem um compromisso e uma vocação natural para o setor de ciência, tecnologia e inovação. Temos investido fortemente, oferecendo bolsas e incentivando o segmento que desponta cada vez mais como uma das forças do crescimento de Pernambuco, que se torna cada vez mais forte e competitivo”, frisou o governador Paulo Câmara.
O Índice mensura aspectos multidimensionais do processo de inovação e promove um verdadeiro raio-x de como cada Estado brasileiro se posiciona em diferentes aspectos do processo inovador. O objetivo é identificar lacunas e direcionar políticas para a melhoria e desenvolvimento dos diferentes aspectos do ecossistema de inovação no Brasil.
O levantamento está dividido em duas áreas – Capacidades e Resultados – e cada uma delas avalia tanto o ecossistema quanto a inovação em si. De acordo com o levantamento, Pernambuco ocupa o primeiro lugar na Região Nordeste e o oitavo lugar geral entre os Estados da Federação. Além disso, ficou na 10ª posição em Capacidades (12º na anterior) e assumiu o oitavo lugar em Resultados – com destaque para o segundo em Competitividade Global, sétimo em Inserção de Mestres e Doutores e o oitavo em Capital Humano (pós-graduação).
“Este resultado celebra o compromisso e a sensibilidade do governador Paulo Câmara em aportar recursos financeiros para a Ciência, Tecnologia e Inovação, que permitiu este grande resultado para Pernambuco”, comemora o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fernando Jucá.
Para elaborar o ranking, o estudo avalia uma série de indicadores e aspectos do ecossistema de inovação no Brasil em cada um dos 26 Estados e o Distrito Federal. São analisados pontos como investimentos públicos em ciência e tecnologia, infraestrutura, produção científica e empreendedorismo.