A declaração da primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, durante o evento Cria G20 no Rio de Janeiro, gerou forte repercussão internacional e levanta a possibilidade de novos desafios diplomáticos para o Brasil. Em meio a uma palestra sobre desinformação, Janja foi interrompida pelo som de uma buzina de navio e, em tom provocativo, sugeriu que o barulho poderia ser do empresário Elon Musk, dono da plataforma X (antigo Twitter). Em seguida, acrescentou: “Alô, acho que é o Elon Musk. Eu não tenho medo de você, inclusive, fuck you, Elon Musk.” A frase, que rapidamente se espalhou pelas redes, poderia ser traduzida como “foda-se você” em português, um tom que causou surpresa e dividiu opiniões.
Com Donald Trump de volta à Casa Branca, há especulações sobre como o novo governo norte-americano, alinhado a pautas conservadoras, poderá reagir a esse episódio. Trump, conhecido por sua proximidade com Musk e sua posição crítica em relação a governos de esquerda na América Latina, pode ver na postura de Janja um exemplo das tensões ideológicas que o distanciam do governo brasileiro. Embora até o momento não haja nenhuma manifestação oficial dos Estados Unidos, especialistas sugerem que a fala da primeira-dama poderia ser vista como uma provocação, complicando futuros diálogos entre os dois países.
Caso o governo Trump interprete a atitude de Janja como um desrespeito a Musk, que se tornou um aliado informal da administração americana, isso pode complicar a relação bilateral. Observadores internacionais alertam que o episódio pode ser um indicativo de possíveis conflitos de estilo e visão entre a atual gestão brasileira e a nova administração dos EUA, agora mais inclinada à direita.
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