Nem todos os prefeitos da região atenderam ao importante chamado da Diocese de Afogados da Ingazeira para debater a pauta ambiental. A convocação foi feita pelo Bispo Diocesano, Dom Limacêdo Antônio, preocupado com a degradação da caatinga e problemas como a retirada ilegal de madeira, desmatamento desenfreado e a situação dos rios e nascentes nos municípios da região.
Em 2025, motivados pelos 800 anos da composição do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis, pelos 10 anos de publicação da Carta Encíclica Laudato Si’, pela recente publicação da Exortação Apostólica Laudate Deum, pelos 10 anos de criação da Rede Eclesial PanAmazônica (REPAM) e pela realização da COP 30 em Belém (PA), foi escolhido o tema “Fraternidade e Ecologia Integral” e o lema “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).
Contudo, vários prefeitos não compareceram ao evento, incluindo os de:
• Brejinho (Gilson Bento)
• Calumbi (Joelson)
• Flores (Giba Ribeiro)
• Itapetim (Aline Karina)
• Mirandiba (Dr. Evaldo)
• Santa Cruz da Baixa Verde (Dr. Ismael)
• Santa Terezinha (Delson Lustosa)
• São José do Belmonte (Vinicius Marques)
• São José do Egito (Fredson Brito)
• Serra Talhada (Márcia Conrado)
• Solidão (Mayco da Farmácia)
• Tuparetama (Diógenes Patriota)
Alguns prefeitos estavam participando de outros compromissos, como a entrega de sementes do programa Terra Plantar em Afogados da Ingazeira, evento da gestão Raquel Lyra, que coincidiu com o horário da agenda diocesana. Outros, por sua vez, estavam em agendas próprias, e apenas alguns enviaram representantes, como secretários ou vice-prefeitos.
Os prefeitos presentes foram:
• Sandrinho Palmeira (Afogados da Ingazeira)
• Flávio Marques (Tabira)
• Pedro Alves (Iguaracy)
• Luciano Torres (Ingazeira)
• Wamberg Gomes (Carnaíba)
• Luciano Bonfim (Triunfo)
• Zé Pretinho (Quixaba)
Além deles, participaram os vice-prefeitos:
• Maria de Lourdes (Calumbi)
• Marcos Melo (Iguaracy)
• Daniel Tarciano (Triunfo)
Representantes de 15 municípios também marcaram presença, assim como presidentes de câmaras de vereadores, vereadores, diretores e secretários municipais.
Uma constatação relevante é a ausência de políticas ambientais próprias ou integradas na maioria dos municípios. Isso se reflete na falta de combate ao desmatamento, na contribuição significativa para a poluição de mananciais, como o Rio Pajeú, e na ausência ou enfraquecimento de secretarias de Meio Ambiente, que, em muitos casos, existem apenas como instrumento de acomodação política.
Fonte: NillJunior
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