A crise entre os professores da rede municipal de Serra Talhada e a gestão da prefeita Márcia Conrado se intensifica. Após assembleia extraordinária realizada nesta quarta-feira (19), a categoria decidiu entrar em greve caso a prefeitura não apresente uma solução concreta para suas reivindicações. Na próxima quinta-feira (27), os docentes prometem um grande protesto com caminhada pelas ruas da cidade.
O movimento é liderado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada (SINTEST), que cobra a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR), o descongelamento das progressões, a incorporação salarial e melhores condições para carga horária e planejamento escolar. Até o momento, a gestão municipal não apresentou propostas que atendam às exigências da categoria.
Em conversa com a reportagem, a presidente do SINTEST, Vera Luza, reforçou o clima de indignação entre os professores e criticou a postura da prefeitura.
“Mandaram uma nota dizendo que não têm dinheiro. Só que têm, e a gente sabe que têm. Portanto, ninguém vai desistir. Já colocamos em votação que, se não houvesse uma resposta concreta, iríamos deflagrar a greve. A prefeitura mandou apenas um ‘recadinho de boca’. Mas, para mim, boca só é beijo e batom. Então, na quinta-feira, vamos usar apito na boca e mostrar nossa força”, disparou.
O sindicato pretende mobilizar a categoria para um grande ato público e já solicitou a presença da polícia para garantir a segurança da manifestação.
Diante do cenário de impasse, o clima entre professores e prefeitura promete esquentar ainda mais nos próximos dias.
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