O caso do gato que passou três dias no topo de um pinheiro ao lado da Catedral da Matriz de Triunfo terminou em tragédia e gerou uma onda de críticas ao Corpo de Bombeiros nas redes sociais. A árvore, com altura similar à da catedral, fez do resgate uma tarefa desafiadora, atraindo grande atenção popular e da mídia.

Após várias tentativas frustradas, os bombeiros decidiram usar um jato de água para deslocar o gato, esperando que ele caísse em um equipamento de amortecimento. No entanto, o animal acabou caindo de mais de 30 metros de altura, fora da área protegida, o que resultou em sua morte.

As redes sociais foram inundadas de comentários, questionando a estratégia adotada pelos bombeiros. Um dos comentários expressou indignação: “Eu acho um absurdo o despreparo desses bombeiros. Se é que podemos chamá-los assim.” Outro lembrou a existência de um carro específico do Corpo de Bombeiros, o Magiru Single, que possui uma escada e cesto próprio para resgates em altura.

“Nunca vi resgatar um gato jogando água. Eu realmente espero que as autoridades deem providência”, apontou outro usuário. Mais um comentou: “E se fosse uma criança, também iriam jogar um jato de água até derrubar a criança?”

As críticas refletem a frustração de moradores e visitantes da cidade, que acompanharam com apreensão o desenrolar da situação. Um dos bombeiros envolvidos na operação explicou em entrevista a uma rádio local que a altura e o difícil acesso do local foram fatores que complicaram o resgate, mas, mesmo com a justificativa, a ação ainda gera questionamentos sobre o preparo e as decisões tomadas em situações como essa.