A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que apura possível fraude na cota de gênero pelo Partido Solidariedade de Serra Talhada ganhou um novo desdobramento. O juiz eleitoral da 71ª Zona Eleitoral determinou um prazo de dois dias para que a parte autora, a coligação majoritária Por Amor a Serra Talhada, se manifeste em réplica no processo.
A investigação tem como foco a suposta candidatura fictícia de mulheres para cumprimento da cota de gênero, o que teria beneficiado a eleição da vereadora Juliana Tenório. As candidatas questionadas, Jéssica Bianca e Michele Barros, tiveram votação considerada inexpressiva, e a coligação denunciante alega que elas não realizaram campanha própria, servindo apenas para cumprir formalidades legais.
O Partido Solidariedade, por sua vez, rebateu as acusações e argumentando que as candidatas participaram regularmente do pleito, sendo impactadas por fatores comuns a estreantes na política. A defesa da legenda também sustenta que a baixa votação não pode ser considerada prova de fraude.
Contas de campanha sob questionamento
Outro ponto que chamou atenção no andamento do processo foi a indicação, pelo sistema da Justiça Eleitoral, de que as contas de campanha do partido não foram devidamente encerradas. Embora a defesa tenha apresentado documentação para comprovar a solicitação de encerramento, não há evidências do recebimento dessa solicitação pelo banco. O fato pode impactar o processo e ser analisado como mais um elemento a ser esclarecido.
Com o prazo de dois dias concedido pelo juiz, a expectativa é que novas manifestações da coligação Por Amor a Serra Talhada tragam novos elementos para o caso, que pode impactar diretamente a composição da Câmara de Vereadores de Serra Talhada, caso sejam confirmadas irregularidades.
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