A equipe do Blog Júnior Campos, composta por Júnior Campos e Marina Ferraz, obteve uma conversa exclusiva com Giovana, mãe de Arthur Ramos Nascimento, menino de 2 anos brutalmente assassinado em Tabira-PE. Assim que soubemos do caso, nos debruçamos sobre as informações e começamos a investigar. Foi através de amigos (as), já que o celular de Giovana havia quebrado, que conseguimos contato com ela por telefone. Giovana, profundamente abalada, revelou detalhes angustiantes sobre os últimos momentos de seu filho e a relação com a mulher que estava cuidando de Arthur.
“Uma criança de três anos, da forma que mataram…”
No relato emocionado ao blog de Júnior Campos, a mãe da criança afirmou que sempre enviava dinheiro para que Arthur tivesse tudo o que precisasse enquanto estava sob os cuidados de Giselda.
“Eu dava tudo que meu filho pagava a ela. Certo. Certo. Ele tá falando na maior autoridade. Eu não tenho nada a ver com isso. Como que a pessoa fala que não tem nada a ver com isso? Uma criança de três anos, da forma que mataram”, desabafou.
Giovana detalhou que Giselda estava com Arthur há cerca de dois meses e que, nesse período, ela percebeu alguns incidentes, mas nunca imaginou a gravidade da situação.
“Eu mandei dinheiro pra remédio. Ela disse que o menino deu bobeira, fez um corte no queixo. Até aí tudo bem, porque é normal criança se machucar, né?”, contou.
“Meu filho estava com o braço quebrado foi estuprado, bateram na cara dele. Isso porque ele tava com o braço quebrado. Meu Deus do céu!”, disse, em desespero.
“Ela já sabia. Ela fez tudo isso de plano pensado.”
Na conversa, Giovana também revelou que acreditava que tudo foi premeditado por Giselda.
“Eu esperava minha mãe no Recife pra nós descermos juntas. Ela já sabia. Ela fez tudo isso de plano pensado. Porque ela sabia que eu ia chegar, que eu ia ver o menino machucado”, afirmou.
A mãe de Arthur disse que Giselda sempre demonstrou querer manter o menino para si.
“Ela criou olho gordo em cima do meu filho. Ela achou que ia fazer a minha mente pra mim deixar o meu filho com ela. Mas não. Eu prefiro o meu filho na mão da minha mãe”, desabafou.
FUGA E MISTÉRIO
Após o crime, Giselda e seu marido desapareceram. “Os dois sumiram. Se não tivessem culpa, por que fugiram?”, questionou Giovana. Ela ainda revelou que um dos filhos de Giselda foi detido no hospital para forçá-la a aparecer. “Minha mãe disse que seguraram um filho dela lá no hospital pra ela aparecer”, contou.
O caso segue sendo investigado pelas autoridades, e a dor da mãe de Arthur se mistura à revolta da comunidade local. O corpo da criança foi encontrado com sinais de tortura e abuso, o que gerou comoção e indignação em Tabira e na região.
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