Um cantor e policial penal de Serra Talhada está no centro de uma polêmica após as câmeras de segurança de um restaurante, localizado no bairro do IPSEP, flagrarem o momento em que ele agride a gerente do estabelecimento. O incidente, que ocorreu neste domingo (22), chocou a comunidade local e rapidamente começou a circular em grupos privados de mensagens da cidade.

As imagens mostram o cantor discutindo com a gerente do restaurante e, em determinado momento, ele se aproxima de forma agressiva, colocando o dedo no rosto da profissional e empurrando sua face. O vídeo do ato de violência gerou revolta, especialmente pelo fato de o agressor ser, além de cantor, um servidor público na área de segurança.

Restaurante emite nota de repúdio

Diante da repercussão do caso, o restaurante Catolé, onde o incidente ocorreu, divulgou uma nota oficial repudiando veementemente o ato de violência. O estabelecimento enfatizou seu compromisso com a proteção das mulheres e reforçou que não tolera comportamentos agressivos, principalmente quando envolvem o uso da força física para intimidar e agredir.

“Ainda é inaceitável que homens utilizem sua força física para agredir, coibir, maltratar e intimidar, especialmente contra as mulheres”, diz a nota. A direção do restaurante também informou que, após tomar conhecimento do ocorrido, agiu prontamente ao oferecer suporte à gerente agredida e ao decidir que o cantor envolvido nunca mais se apresentará no local.

Colaboração com as autoridades

O restaurante Catolé afirmou que está cooperando com as investigações policiais, fornecendo todas as informações e as imagens capturadas pelo circuito interno de segurança que registraram o momento da agressão. A nota reforçou o compromisso do estabelecimento em garantir que a justiça seja feita e destacou que seguirá à disposição para auxiliar sua colaboradora, tanto no que diz respeito à sua recuperação física quanto ao apoio emocional necessário.

Além disso, o restaurante se comprometeu a manter o anonimato da gerente agredida, respeitando sua privacidade durante o processo. “Nossa colaboradora, cujo nome não será divulgado para preservar sua identidade, está recebendo todo o suporte necessário, e seguimos à disposição para continuar oferecendo o auxílio que for preciso”, afirma a nota.