Preso pela Polícia Federal nesta terça-feira (5), o prefeito de Água Preta, na Zona da Mata Sul, Noé Magalhães (PSB), um esconderijo projetado num duto de ventilação dentro de casa para guardar cheques utilizados em crimes. De acordo com a PF, ele foi denunciado pelo vice-prefeito da cidade e foi capturado na Operação Dilúvio 2.
A ação deu continuidade à primeira parte da Operação Dilúvio, deflagrada em maio deste ano pela PF e pela Controladoria Geral da União (CGU). Ela investiga a contratação irregular de uma empresa, além de crimes de corrupção, desvio de dinheiro público, agiotagem e lavagem de dinheiro.
Segundo o delegado federal Márcio Tenório, um dos responsáveis pela operação, Noé Magalhães “utilizava uma espécie de alçapão para esconder os cheques. Na verdade, era um sistema de ventilação com um acionamento elétrico para abrir”, disse.
Ainda de acordo com o delegado, o volume de cheques apreendidos na casa de Noé Magalhães foi tão alto que ainda não foi totalmente contabilizado pela Polícia Federal. “Eram muito cheques, muitos mesmo. A gente ainda não consegue mensurar quantos. A investigação também é sobre agiotagem”.
O ponto de partida da operação foi uma denúncia feita pelo vice-prefeito do município, que rompeu ligações com Noé Magalhaes.
Fonte: G1