A Coligação União Pelo Povo, de Afogados da Ingazeira, divulgou uma nota à imprensa nesta quinta-feira (26) esclarecendo os pontos que considera distorcidos na recente declaração da Frente Popular, que acusou a coligação de usar uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) como estratégia eleitoral. Segundo a União Pelo Povo, a ação judicial está fundamentada em provas contundentes, incluindo fotos, vídeos e registros que comprovam as irregularidades cometidas pela chapa majoritária da Frente Popular.
De acordo com a nota, as provas foram apresentadas com responsabilidade à Justiça Eleitoral, e a acusação de que o processo seria um “factoide” é uma tentativa de desqualificar a legitimidade da ação. “Nossa ação está amplamente fundamentada em provas sólidas e irrefutáveis”, diz o comunicado.
A coligação também destacou que a Justiça Eleitoral de Afogados da Ingazeira já aplicou duas multas aos candidatos da Frente Popular, Sandrinho Palmeira e Daniel Valadares, no valor total de R$ 20 mil para cada, como resultado de propaganda eleitoral antecipada e uso irregular de adesivos em veículos. As penalidades foram registradas nos processos 0600214-18.2024.6.17.0066 e 0600217-70.2024.6.17.0066.
Essas multas, segundo a União Pelo Povo, reforçam que a Justiça está atenta às irregularidades, contrariando as alegações de que a ação judicial seria infundada. “Isso demonstra que, ao contrário do que eles afirmam, a Justiça já condenou suas ações irregulares”, enfatiza a nota.
A coligação finaliza reafirmando seu compromisso com uma campanha limpa e dentro das normas eleitorais, e sugere que o incômodo demonstrado pela Frente Popular é reflexo do crescimento da candidatura da União Pelo Povo e do apoio popular. “Diferente do discurso de quem se vê ameaçado, não trabalhamos com factóides, mas sim com fatos”, conclui a coligação.
A disputa eleitoral em Afogados da Ingazeira segue acirrada, e os ânimos entre as chapas aumentam com a proximidade do pleito.