Na primeira reunião plenária sem o deputado José Patriota, os parlamentares prestaram homenagens ao colega falecido na última terça (17), aos 63 anos, em decorrência de um câncer de fígado.

Sileno Guedes (PSB) subiu à tribuna para enaltecer a trajetória de vida e luta do correligionário. O parlamentar ressaltou que Patriota sempre defendeu com rigor os interesses do povo pernambucano e atuou com respeito em suas relações pessoais e políticas. “Mesmo antes de chegar nesta Casa, ele se tornou referência em defesa do municipalismo brasileiro. Era um homem convicto de sua missão de vida”, enfatizou. Para Guedes, Pernambuco perdeu uma das figuras públicas mais honradas que já passaram pelo Estado. “Que tenhamos forças para levar adiante o seu legado em defesa de tempos melhores para nossas cidades e comunidades rurais, onde as pessoas vivem e precisam que as políticas públicas sejam cada vez mais fortalecidas”, complementou.

O deputado destacou ainda que, à frente da Comissão de Assuntos Municipais, José Patriota teve papel importante nas discussões que envolviam os municípios, como a do projeto de lei sobre a redistribuição do ICMS para as prefeituras, aprovada na Alepe no final do ano passado.

O legado de José Patriota na causa municipalista e na defesa dos menos favorecidos também foi enaltecido por Antônio Moraes (PP), Diogo Moraes (PSB), Eriberto Filho (PSB), Jarbas Filho(MDB), João Paulo (PT), João Paulo Costa (PCdoB), Rosa Amorim (PT) e Waldemar Borges(PSB). “Patriota vai fazer falta à boa política, à política como ela deve ser, aquela que representa os segmentos que precisam de fato de um olhar mais atento e que, historicamente, são também os mais esquecidos”, pontuou Borges.

Já Coronel Alberto Feitosa (PL), Francismar Pontes (PSB), Gilmar Júnior (PV), Henrique Queiroz Filho (PP), João de Nadegi (PV) e Renato Antunes (PL) salientaram a abertura e generosidade com que Patriota aconselhava e dialogava com seus pares, independentemente de posição política. “Ele tinha a sabedoria de quem de fato militava na política, a imparcialidade de quem queria fazer a boa política e a capacidade de enxergar mais além. Deixa muita saudade, e Pernambuco perde um grande ser humano e grande político”, lamentou Feitosa.