A sessão da Câmara Municipal de Vereadores de Serra Talhada da última terça feira (7), foi marcada por algumas ‘faíscas’ entre o vereador Vandinho da Saúde, Nailson Gomes e até mesmo com o presidente da Casa, Manoel Enfermeiro.
O embate foi motivado pela discussão do Projeto de Lei apresentado pela gestão municipal, que prevê a cobrança da taxa de iluminação pública, aos os usuários de energia solar.
Durante sua fala Vandinho da Saúde disse que não concordava com a criação de mais impostos, pediu vistas, foi interpelado algumas vezes por Nailson que dizia que estava sendo criticado pelo mesmo e que Vandinho não tinha entendido o projeto. Já o presidente negou o pedido de vistas, justificando que houve tempo hábil para análise.
Mesmo com o embate e as interrupções de fala, Vandinho continuou na tribuna a criticar o projeto e, para rebater o colega afirmou que o que não estava entendendo era “a criação de mais um chefe de gabinete associado ao Vice Prefeito Márcio Oliveira”.
No momento da votação, Vandinho não teve o voto registrado, por ter saído da sessão – segundo o parlamentar, para resolver questões de uma pessoa da família que estaria doente. Manoel Enfermeiro, disse que queria ver o celular e não computou o voto de Vandinho.
O QUE DIZ O GOVERNO SOBRE SOBRE O PL
A taxação de energia solar em Serra Talhada trouxe discordância entre os parlamentares municipais, mais especificamente os dois citados nesta matéria.
Fora do plenário da Casa Leis, o governo diz que mais de 90% das residências do município pagam a Contribuição de Iluminação Pública – CIP, que é a taxa de iluminação pública, e que esses mais de 90% não tem energia solar.
A administração municipal explica, que a cidade tem mais de 1300 locais com energia solar e que os usuários não contribuem com a iluminação publica. Embora já sejam beneficiados com o desconto no IPTU
