O prefeito do Recife, João Campos (PSB), participou neste segunda-feira (30) de uma entrevista na Rádio Pajeú, em Afogados da Ingazeira, onde falou sobre os congressos municipais do PSB, sua pré-candidatura à presidência nacional do partido e as movimentações políticas em Pernambuco. A entrevista foi conduzida pelos jornalistas Nil Júnior, da Rádio Pajeú, e Betânia Santana, da Folha de Pernambuco.
Campos está na região para participar do congresso do PSB no Sertão do Pajeú, evento que conta com a presença de diversas lideranças do partido, como o prefeito anfitrião Sandrinho Palmeira, o ex-prefeito de Itapetim, Adelmo Moura, e o ex-prefeito de Carnaíba, Anchieta Patriota.
PSB com foco em 2026
Questionado sobre a presença de diversas correntes políticas no congresso do PSB em São Lourenço da Mata, incluindo figuras como Marília Arraes e Miguel Coelho, João Campos evitou polêmicas, mas reforçou que o partido tem um projeto consolidado para 2026.
“Para mim, é uma alegria muito grande estar aqui no Pajeú, uma região que tem tradição na política e no PSB. Estamos fazendo essa rodada de congressos municipais, depois estaduais e, em seguida, o congresso nacional. O PSB é um partido grande, com história, e a gente sabe que para crescer ainda mais precisa estar perto das pessoas, respeitar os tempos e construir um projeto sólido para o futuro”, disse.
Sobre a possibilidade de ser candidato ao governo do estado em 2026, João Campos preferiu manter o discurso de construção coletiva, mas não descartou a hipótese.
“Na política, a gente aprende que tem que fazer amigos, ouvir, construir. O PSB tem um papel fundamental na história de Pernambuco e vai continuar tendo. Agora, o mais importante é a gente pensar sempre no que é melhor para o povo e no que faz sentido dentro de um projeto maior”, pontuou.
Movimentações de Raquel Lyra
Na entrevista, João Campos também foi questionado sobre os recentes movimentos da governadora Raquel Lyra (PSD), que consolidou alianças com o Avante e o e Sebastião Oliveira, além de nomear Manuca, ex-prefeito de Custódia, e Miguel Duque, filho do deputado Luciano Duque, para cargos estratégicos no governo.
Para Campos, essas movimentações são parte do jogo político e não alteram o foco do PSB.
“Na política, há alianças e alianças. Tem aquelas que são construídas pela essência e as que surgem pela circunstância. Vejo com absoluta tranquilidade essas nomeações. Isso é natural do processo político. Agora, o que diferencia um projeto político não é só o número de prefeitos que estão de um lado ou de outro, mas quem, de fato, está ao lado do povo e tem sintonia com as necessidades da população”, destacou.
O prefeito do Recife também reforçou que a política é um exercício contínuo e que o PSB seguirá seu caminho sem se preocupar com movimentações de adversários.
“Todo dia a gente está construindo, ouvindo, trabalhando. A eleição é um ponto alto, mas a política é feita no dia a dia. Então, esses movimentos de ‘pega um de um lado, pega de outro’ acontecem desde que o mundo é mundo. Não é agora que vai ser diferente”, finalizou.
Relacionado
Related posts
Publicidade


Buscar
Outras Notícias
Siga nossas redes