A pauta municipalista em Pernambuco está em sonora visibilidade por ocasião da eleição dos novos presidentes da associação, presidência essa que será executada de maneira um tanto quanto atípica com a divisão do cargo entre Márcia Conrado de Serra Talhada e Marcelo Gouveia de Paudalho.
Atendo-se a Prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, podemos fazer um apanhado histórico dos prefeitos da região do Pajeú que já passaram pelo cargo na Associação Municipalista de Pernambuco, a AMUPE.
O ex-prefeito de Flores, Edilton Santana Florentino ocupou a cadeira da AMUPE entre os anos de 1987 a 1989, seguido por outros colegas da região como Anchieta Patriota de Carnaíba – 2007 a 2009, e José Patriota de Afogados da Ingazeira – 2013 a 2016. Vale lembrar Luciano Torres de Ingazeira, que ficou apenas um ano no cargo da Associação, de 2016 a 2017.
Todos esses prefeitos chamados Pajeuzeiros assinalaram seus mandatos na AMUPE com feitos muito semelhantes: A luta por mais recursos e direitos para os municípios, com forte protagonismo de José Patriota – hoje deputado estadual – que elevou de forma relevante/significativa, o nome da instituição com inserção nacional.
Agora, com a eleição de Márcia Conrado, prefeita da maior cidade do Vale do Pajeú e segunda maior cidade do sertão pernambucano, as expectativas se voltam para qualquer grande feito ou qualquer coisa em sua gestão que seja transformadora para o municipalismo no estado e, principalmente na região que a mesma vai representar, porém, o início de tudo com Márcia já começa desafiador pois, dividir a execução dos trabalhos da AMUPE com outro colega é um fato novo, que não está sendo muito bem avaliado nos bastidores da política regional.
Outro ponto de especulação que agora se levanta com essa ‘gestão compartilhada’ na AMUPE é o impacto político que isso pode gerar na gestão local da Prefeita e as implicações que podem causar, ou não, em seus objetivos eleitorais para as próximas eleições municipais de 2024.