O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) participou de reunião entre a Prefeitura de Afogados da Ingazeira e o Clube de Diretores Lojistas (CDL) da cidade, onde se discutiu a situação atual do contágio pelaCovid-19 no município e a possibilidade de flexibilização de funcionamento do comércio. Também participaram a Polícia Militar, representantes dos setores de academias e restaurantes.
O promotor de Justiça Lúcio Luiz de Almeida Neto se posicionou sobre as orientações e posturas tomadas pelo MPPE para dar suporte às medidas legais e, assim, evitar um aumento no número de casos em Afogados da Ingazeira.
Um dos esclarecimentos feito pelo promotor de Justiça foi não avançar para a reabertura de academias e restaurantes no próximo dia 20, diante do número de casos da doença na região. Segundo Almeida Neto, ainda que o Governo do Estado autorize o funcionamento de bares e restaurantes, em Afogados da Ingazeira, a abertura só deve ser liberada quando houver uma análise da situação local que garanta retorno com segurança. Ele defendeu o rigor para que haja um retorno seguro, preservando vidas.
Outra informação tomada na reunião foi a de que quando for confirmada a nova data da retomada dessas atividades, haverá uma nova reunião para que sejam firmados os protocolos.
“Se o estado autorizasse na próxima semana, não teríamos segurança pelos indicativos e o Ministério Público seria a favor da manutenção do fechamento”, frisou Almeida Neto. Para ele, seria impossível controlar e acompanhar todos esses estabelecimentos, já que há muitos inclusive sem registro nos bairros, por exemplo, bem como grande quantidade na zona rural.
O MPPE, em conjunto com a Prefeitura, prometeu avaliar a demanda do setor de academias para liberação da figura do personal delivery, para acompanhamento com protocolos de segurança de pessoas que fazem atividades individualmente, enquanto não há reabertura.
Mais testes
O MPPE voltou a defender uma testagem ainda maior nos municípios do Pajeú, favorecendo mapeamento, controle e futura queda na curva de transmissão do vírus, informando-se, inclusive as ruas onde há maior incidência de casos.
O promotor de Justiça afirmou que a medida de divulgação dos nomes das ruas onde há casos confirmados em Afogados da Ingazeira atende a uma solicitação do Ministério Público de dar maior grau de informação e permitir maior vigilância e prevenção pela população.
Participaram da reunião, o prefeito José Patriota, o secretário de Saúde Arthur Amorim, pelo CDL Glauco Queiroz e Darlan Quidute, e o comandante do 23º Batalhão da PM, coronel Norberto Lima, dentre outros representantes.
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