No encerramento da última reunião plenária desta terça (27), o presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), atribuiu ao Governo do Estado a responsabilidade pelo adiamento das votações na Casa. Diante da disseminação de casos da gripe aviária no País, o parlamentar demonstrou preocupação com o atraso na votação do novo presidente da Adagro.

O médico veterinário Moshe Dayan Fernandes passou por sabatina na  Comissão de Justiça no último dia 21. Desde então, o Projeto de Resolução nº 2905/2025 aguarda a deliberação do conjunto dos parlamentares no Plenário. “Mais de cinco deputados me mostraram mensagem da líder do Governo, deputada  Socorro Pimentel (União) para não vir na tarde de hoje”, relatou Porto.

Ele leu notícia informando que o Governo de Minas Gerais decretou emergência sanitária animal devido à confirmação de um caso de gripe aviária naquele estado. “Com a doença batendo na nossa porta, o governo de Raquel Lyra vira as costas para a cadeira aviária de Pernambuco e também para as pessoas que trabalham no setor. É muito triste isso”, observou o deputado.

Álvaro Porto questionou, ainda, a criação de um grupo de trabalho por parte do Executivo para ampliar o diálogo com o Legislativo. “O primeiro ato foi esvaziar o Plenário de hoje para não se aprovar o presidente da Adagro”, criticou. “A pauta está travada nesta Casa por conta do Governo do Estado. E com essa evolução da gripe aviária, saibam que o único culpado, se a doença chegar aqui sem se ter nomeado o presidente da Adagro, também é o Governo.”