“Nossa relação com a governadora é institucional”, Disse o Senador Humberto Costa (PT) em entrevista, na manhã da quarta-feira (27/07), à Rádio Folha FM 96,7. O senador defendeu a necessidade de o partido posicionar-se e indicou que o caminho é ser oposição.
“O eleitorado de Pernambuco nos colocou nessa condição. Nós apresentamos uma candidatura no 1º turno, com Danilo Cabral, perdemos. Apoiamos uma candidatura no 2º turno, com Marília Arraes, perdemos. Então, naturalmente, isso já nos coloca no campo da oposição”, apontou.
O senador também alegou outros vieses para determinar o “ser oposição”. Argumentou que Raquel Lyra tem privilegiado forças consideradas mais à direita, como o Partido Progressistas e o Partido Liberal, e observou que nas relações e decisões administrativas com movimentos sociais e sindicatos existem mais contradições do que apoios.
Vice-presidente nacional do PT e homem de confiança do presidente Lula, Humberto Costa registrou que, historicamente, o partido nunca deixou de posicionar-se sobre temas importantes. Enfatizou que ser oposição ao governo não significa declarar guerra nem ser contrário a todos os projetos. E não descartou uma aliança futura, lembrando que na gestão do governador Paulo Câmara, o partido ora esteve na situação, ora na oposição.
Humberto Costa também avaliou que a Frente Popular não pode mais ter um partido hegemônico com legendas coadjuvantes. Quer o PT fortalecido, sendo protagonista no Estado e especialmente no Recife.
Com informações de Betânia Santana
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