Na manhã desta terça-feira (09), o pré-candidato a prefeito de Serra Talhada, Miguel Duque (Podemos), e seu vice, Marquinhos Godoy, do mesmo partido, concederam uma entrevista ao comunicador Anderson Tennens – pela Rádio Vila Bela. A chapa, que se posiciona como oposição à atual prefeita Márcia Conrado (PT), busca apresentar uma alternativa para as próximas eleições municipais.
Durante a entrevista, Miguel Duque foi questionado sobre as críticas que tem feito à prefeita Márcia Conrado, especialmente em relação às alianças políticas recentes, como com a ex-deputada Marília Arraes, e os irmãos Oliveira – o deputado federal Waldemar Oliveira e o presidente do AVANTE em Pernambuco, Sebastião Oliveira.
Miguel Duque explicou seu ponto de vista sobre essas alianças: “Quando mencionamos ‘ajuntamento’, estamos nos referindo a uma situação muito específica. Meu pai, Luciano Duque, atualmente deputado estadual, e eu, reconhecemos o impacto dessas alianças políticas. Houve um grupo de oposição, liderado por Sebastião Oliveira, que frequentemente criticava a gestão. Há provas e vídeos que comprovam essas críticas. Porém, de repente, algo mudou e ele decidiu que o governo que antes criticava passou a ser bom. Essa mudança repentina e sem justificativa clara é o que chamamos de ‘ajuntamento’.”
Ele continuou criticando essas mudanças súbitas de posicionamento: “Esse fenômeno não representa um alinhamento genuíno com os problemas da população. Trata-se de um interesse político. Não é um alinhamento baseado em convicções ideológicas ou em melhorias para Serra Talhada. A mudança de opinião de um dia para o outro, sem uma justificativa plausível, levanta suspeitas sobre os reais motivos por trás dessas alianças. Esse tipo de ‘ajuntamento’ prejudica a máquina pública e a política em geral. Quando pessoas se alinham por interesses pessoais, como um emprego, uma diretoria, ou um carro, isso desvia recursos que deveriam ser usados para o benefício da população.”
Miguel ainda mencionou problemas específicos que ele atribui à má gestão dos recursos públicos: “A falta de medicamentos como o Dipirona nos postos de saúde, a precariedade das estradas rurais, e a falta de atendimento adequado são sinais de que o dinheiro público está sendo mal aplicado.”
Durante a entrevista, Miguel Duque anunciou a data da convenção do partido: “Nos próximos dias, temos uma data importante marcada: a nossa convenção será no dia 20, às 4 da tarde. Gostaria de convidar todos a estarem presentes. Irmã Elizabeth, será lá, correto? Quem puder comparecer, será um momento significativo.”