Após seis anos, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) apresentou, nesta quarta-feira (12), detalhes da investigação que identificou o autor do assassinato de Beatriz Angélica Mota, garota de sete anos morta em 2015, em Petrolina, no Sertão.
A identificação do suspeito deu-se por meio de análises a partir de material do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos. A perícia confrontou o material recolhido na faca utilizada no crime com o DNA do suspeito, que já se encontrava preso por outros delitos, em uma unidade prisional do Estado.
De acordo com o secretário de Defesa Social, Humberto Freire, o suspeito confessou o crime ao ser ouvido pelos delegados da Força-Tarefa. Além da prova pericial obtida com o exame de DNA, seu depoimento foi confrontado com outras provas produzidas ao longo do inquérito policial, o que resultou em elementos suficientes para o indiciamento.
Para a família da menina, porém, ainda há muito a ser esclarecido. Lucinha Mota, mãe de Beatriz, disse em uma live nas redes sociais que apenas o DNA não é suficiente para determinar o autor do crime. Ela disse ainda que é necessário elucidar a motivação do assassinato.