Coronel Alberto Feitosa (PL) fez um apelo ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para que reveja a decisão de punir o Sport Club do Recife pelo ataque realizado por supostos torcedores do time ao ônibus da delegação do Fortaleza Esporte Clube na última semana. A medida determina que os futuros jogos do Leão sejam realizados com os portões fechados e que a torcida do clube perca o direito de comprar ingressos quando atuar como visitante.
O deputado considerou a decisão desproporcional. Ele ressaltou que o incidente aconteceu na BR-232, a 7 quilômetros do estádio, e acrescentou que o clube contratou 340 seguranças privados para garantir a tranquilidade no entorno e dentro do campo. “Isso é um absurdo. Quem não deu a devida segurança foi a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal e a própria polícia pernambucana, embora tenha feito um belo trabalho no estádio e nas cercanias”, complementou.
Nos apartes, parlamentares concordaram que a questão é de segurança pública. Para Fabrizio Ferraz (Solidariedade), a ação foi premeditada por um grupo criminoso.
“Não foi a torcida organizada que se reuniu para praticar desordem”, ponderou. José Patriota (PSB), enfatizou que o episódio afasta torcedores dos estádios e tem efeitos danosos para a imagem de Pernambuco.