O primeiro confronto entre candidatos no debate da noite de domingo foi entre Lula e Bolsonaro. Se o eleitor esperava ouvir propostas, recebeu a velha polarização entre o ex-presidente e o atual ocupante do cargo.
O jornalista Rodolfo Schneider, diretor de conteúdo do Grupo Bandeirantes, abriu o segundo bloco perguntando sobre de onde sairiam os recursos financeiros para manter os auxílios de R$ 600.
A pergunta foi feita para Bolsonaro. E ele pediu que Lula comentasse. O atual presidente resumiu a resposta: basta não roubar. O ex-presidente resumiu, também do seu lado: Bolsonaro mentia ao dizer que manteria o auxílio porque o valor não estava provisionado na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Foi quando Bolsonaro subiu o tom.
Atacou a jornalista Vera Magalhães, apresentadora da TV Cultura e colunista do jornal O Globo, que também estava escalada para fazer uma pergunta no debate. Ele também criticou a postura da senadora Simone Tebet durante a CPI das vacinas.
A candidata pediu direito de resposta, não concedido. Foi quando a candidata Soraya Thronicke disse estar brava e citou que fica assim quando homens são tchuchucas com outros homens, mas vem para cima das mulheres como tigrão.
No terceiro bloco, Tebet, então com a palavra, disse não ter medo de Bolsonaro. Ela aproveitou o último bloco do debate para perguntar a Bolsonaro qual seria o problema do presidente com as mulheres. Na reta final, Ciro Gomes, como havia feito antes, fez uma tabelinha com o candidato do Novo, Luiz Felipe d’Avila, e apresentou algumas propostas.
E foi então que o debate acabou. Com pouca proposta e (ainda) muita polarização.