A prestação de contas do exercício financeiro de 2019, do ex-prefeito de Ingazeira entrou (Lino Moraes) entrou em pauta nesta terça-feira (11/07) no Tribunal de Contas de Pernambuco – TCE, porém durante o julgamento, o Conselheiro Eduardo Porto pediu vistas no processo.

Entre as irregularidades apontadas no relatório de auditoria produzido pelo Conselheiro Valdecir Pascoal, estão o pagamento de despesas com combustíveis sem comprovação da finalidade pública dos gastos no valor de R$574.582,47, o pagamento de despesas com locação de veículos no valor de R$ 82.973,33 e o não recolhimento integralmente ao INSS os valores retidos dos servidores e dos prestadores de serviço no valor de R$2.166.481,09.

No caso específico das despesas com combustíveis, a defesa do prefeito alega que existem apenas dois pequenos postos de abastecimento em Ingazeira, cada um com apenas duas bombas, e que frequentemente há falta de combustível. Além disso, eles mencionam que a empresa contratada para fornecer o combustível em 2018 deixou de participar dos certames seguintes devido à falta de regularidade fiscal, sem que tenha ocorrido qualquer comunicação formal a respeito.

Com o pedido de vistas, significa que o conselheiro precisa de mais tempo para analisar o caso, antes de tomar uma decisão, em relação às irregularidades apontadas no relatório de auditoria.