Armando Monteiro (PTB) ex-senador da república e que teve assento no Governo Dilma (PT), como Ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior falou no início da noite desta quarta-feira (12), com o jornalista Nilljunior.
O contato com o comunicador foi via rede social e serviu para que o principal adversário do time socialista em Pernambuco, engrossasse o discurso em direção ao Palácio do Campo das Princesas e Prefeitura do Recife.
Em tom de indignação, o ex-senador da república sustentou duras críticas aos governos de Câmara de Geraldo quanto ao enfrentamento da COVID -19, em Pernambuco e no grande Recife.
“Se Pernambuco fosse um país, nós seríamos o segundo país do mundo com mais óbitos por milhão de habitantes. Isso significa o seguinte: que o país hoje que tem o número maior de óbitos por habitantes é a Bélgica e isso representa, mais ou menos oitocentos e trinta óbitos por milhão de habitantes. Pernambuco tem hoje uma marca triste, setecentas e 30 óbitos por milhão de habitantes; infelizmente a taxa de letalidade em Pernambuco foi extremamente elevada apesar de toda essa mobilização, sobretudo na propaganda…aponta um grande número de hospitais de campanha no Recife, e nem sempre aquelas camas que eram fotografadas, na realidade não representavam leitos que fossem incorporados”, apontou Armando fazendo questão de frisar:
“Não quero fazer exploração política de um tema tão grave como este, agora devo também dizer que muitas denúncias foram trazidas pelo Ministério Público e Tribunal de Contas do Estados”, completou o ex-senador fazendo referência aos contratos feitos pela Prefeitura do Recife e desfeito de forma imediata após denúncias.
“Sempre fiquei impressionado é que quando se faz a primeira denúncia estes contratos são desfeitos imediatamente e os valores são devolvidos. Ora, isso revela a fragilidade dos contratos…não tem por que desfazer os contratos na primeira denúncia”, alertou.
