O cenário político em Serra Talhada esquenta à medida que as eleições se aproximam, com o deputado Luciano Duque, do Solidariedade, lançando luz sobre sua possível pré-candidatura à prefeitura. No entanto, sua viabilidade depende da liberação da legenda pela presidente estadual, Marília, que tem sido alvo de intensas negociações, que envolve não só o deputado, como também diversos atores políticos com atuação direta na Capital do Xaxado.

Em declarações neste sábado (23), Duque enfatizou seu compromisso com o partido e sua liderança na Assembleia, destacando sua trajetória e votação expressiva como argumentos para sua candidatura. Ele ressaltou os esforços pessoais feitos para apoiar Marília, incluindo sua saída do PT, e pediu que ela respeite sua história ao considerar sua postulação.

“Ela (Marília) veio na minha casa e disse: “você não pode me abandonar, você tem que deixar o PT”. Eu abandonei o partido por Marília. Você sabe o que isso representa? Toda a história que construí no partido abandonei por ela. E a única coisa que peço a ela é: honre minha história! Eu só quero o direito de disputar. É isso que quero fazer e vou fazer. Vou registrar o meu direito de ser candidato. Eu sou pré-candidato! Só não serei candidato se ela não me der o direito”, disse a repórter Daniele Cardoso.

Apesar das negociações e do apoio anteriormente prestado, Duque enfatiza que só não será candidato se for impedido de disputar pelo Solidariedade, deixando claro seu intento de registrar sua pré-candidatura e exercer seu direito democrático de concorrer ao cargo de prefeito.

“Vocês sabem melhor do quem ninguém que a gente está num embate para viabilizar o projeto. Que seja comigo, que seja com outro. Vocês sabem que eu vou ao Solidariedade ainda, já estive com Marília. Vou colocar minha candidatura na mesa e vou esperar. Porque não há motivo, não há motivo. Eu sou o líder do partido na Assembleia, sou o deputado eleito, um dos mais votados. Então, cobrar de mim o quê?”

Texto: Júnior Campos, com informações do Farol de Notícias.