Entre tantos acontecimentos marcantes de 2016, um dos que mais impactaram o país e o Congresso Nacional foi o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O processo caracterizou-se por polêmica e divergência de opiniões no Parlamento e na sociedade
Na justificativa para o pedido de impeachment: crime de responsabilidade pela prática das chamadas “pedaladas fiscais” e pela edição de decretos de abertura de crédito sem a autorização do Congresso.
Os decretos autorizaram suplementação do orçamento em mais de R$ 95 bilhões e contribuíram para o descumprimento da meta fiscal de 2015.
Para a ex-presidente sua deposição foi um golpe; tese que sustenta até hoje. Mas, golpe mesmo ela sofreu recentemente de Lula – líder maior do Partido dos Trabalhadores – PT, que após 6 anos se juntou aos 367 deputados federais e 61 senadores, que votaram pelo seu impeachment.
Entre os deputados, Danilo Cabral (PSB-PE), que se posicionou corretamente. Dilma cometera um crime de responsabilidade contra a lei orçamentária e contra a guarda e o legal emprego de recursos públicos, na forma de três decretos de crédito suplementar e operações com bancos públicos.
O ex-presidente Lula (PT) afirmou categoricamente em alto e bom tom, que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) peca ao não ter o ‘jogo de cintura’ necessário para lidar com a política. Na visão de Lula, falta a ela [Dilma], “paciência que a política exige”.
A declaração de Lula (PT) foi dada durante entrevista à Rádio CBN Vale, de São José dos Campos, interior de São Paulo, após questionamento sobre o papel da petista em sua campanha. Se Lula (PT) descartou Dilma em seu possível governo, quem dirá Danilo Cabral (PSB).