Ainda comemorando os bons resultados obtidos nas duas etapas do processo eleitoral, combatendo um verdadeiro bombardeio de Fake News, e um palanque formado por Luciano Duque (deputado estadual eleito), Sebastião Oliveira (vice derrotado na chapa de Marília) e Carlos Evandro (ex-prefeito); Márcia Conrado (prefeita de Serra Talhada) não só escreveu um novo capítulo na sua carreira política, como também, vem sendo cortejada diariamente por lideranças políticas importantes do cenário nacional e estadual – é considerável frisar a relação direta que Conrado terá com o presidente Lula do mesmo partido e com a governadora eleita Raquel Lyra (PSDB).

Rodrigo Novaes, deputado estadual reeleito para o 4º mandato e com mais de 80 mil votos em entrevista ao comunicador Francis Maya esta semana, não hesitou em dizer que a prefeita da principal cidade do Pajeú foi o grande nome das eleições.

A fala de Rodrigo foi reiterada com as visitas que Márcia e Breno (esposo) receberam neste sábado (05.11), de nomes importantes da Frente Popular de Pernambuco e do Partido dos Trabalhadores de Pernambuco – PT/PE; a exemplo do Secretário de Desenvolvimento Social de Pernambuco e membro do PT, Edilazio Wanderley.

Quem esteve com a prefeita também, foi Pedro Campos (deputado federal eleito), porém a vista mais simbólica foi a de Oscar Barreto – Secretário Estadual de Cultura e membro do diretório estadual do PT de Pernambuco; com Oscar, a prefeita disse que houve um bate-papo.

Barreto foi e é um dos nomes do PT que não ‘engoliu’ o movimento feito por Duque e Marília em deixar a sigla e consequentemente se posicionar contrário ao palanque de Lula e Márcia em Serra Talhada, ao se filiarem ao Solidariedade. Na visão de Oscar o gesto foi de “traição”.

“Quando o presidente Lula decidiu este ano que o nome do pré-candidato a governador de Pernambuco seria fruto de uma aliança com o PSB, essas pessoas passaram a trabalhar em outra lógica. A saída de Marília tem a ver com essa lógica de construir um discurso anti-PT. Portanto, a saída de Marília e de Duque é uma traição contra o presidente Lula. É isso que significa esse movimento de saída”, disparou.

De acordo com o dirigente, “foi Lula quem deu a ambos a história que eles têm hoje”. “Eles não teriam história política sem o PT e sem Lula. E, agora, quando o presidente Lula mais precisa deles no partido, eles saem e traem o presidente. Podem dizer que estão ainda com ele, mas, na prática, vão estar com políticos que são contra os trabalhadores. Se aliaram à Direita”, disse Oscar à época.

Sem dúvidas ele continua pensando da mesma forma; por aí você visualiza qual foi o tom do bate-papo entre Márcia e  Bareto e façam suas apostas para 2024.